segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Prato Raso das Faianças de São Roque – Aveiro


Apresentamos mais um prato raso em Faiança, com decoração vegetalista simples, repetitiva, policromática, entre dois filetes, na aba do prato, e junto à sua bordadura da Fábricas das Faianças de São Roque, de Aveiro.
 

(Prato da Fábrica de Faiança de São Roque - Aveiro)
A fábrica Faianças de S. Roque foi fundada em 1955 pelo ceramista João “Lavado” – João Marques de Oliveira, então já sócio da Fábrica de Louças e Azulejos de S. Roque, e dedicou-se exclusivamente à produção de louças decorativas e utilitárias, e foi, a continuidade da anterior.

Em 1971 realizou-se em Aveiro uma exposição de cerâmica comemorativa do XV Aniversário das “Faianças S. Roque”, o que veio atestar a data da sua fundação e a importância que a mesma teve à época e no meio das Artes Decorativas – Faianças.

A louça produzida nesta fábrica foi diversificada, conforme foi caracterizada no blogue velhariastralhasetraquitanas.blogspot.pt, na postagem na postagem “Prato das Faianças de S. Roque – Aveiro”.
 

(Prato das Faiança de São Roque - Aveiro . Pormenor da decoração vegetalista)
Entre os diversos tipos ou linhas de peças produzidas nesta fábrica há a considerar uma linha com decoração e composições florais simples aplicada dos covos ou nas abas dos pratos, travessas e saladeiras, policromáticas e com filetes delimitadores da aba. É nessa linha que se insere o preto qua apresentamos.



(Prato das Faiança de São Roque - Aveiro . Pormenor do tardoz)
A marca característica desta fábrica são os carimbos de forma circular, tendo no centro a representação da cabaça com ou sem o bastão, insígnias de S. Roque e na coroa exterior tem inscrito "Faianças de S. Roque, Lda - Aveiro". 
 

(Prato das Faiança de São Roque - Aveiro . Pormenor do Carimbo)

A marca circular, na cor verde, identifica de forma inequívoca o respectivo fabrico – Faianças de S. Roque.
 

(Prato da Fábrica de Faiança de São Roque - Aveiro)
Em suma, trata-se de um prato utilitário, de uso comum, dos meados do século passado, décadas de 40 ou 50; peça de referência, de faiança corrente, económica e de uso corrente nas famílias pobres dos meios urbanos da região entre Coimbra e o Norte, mas com maior incidência na de Aveiro.


Fontes:












Sem comentários:

Enviar um comentário