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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

PRATO CENTENÁRIO E RARO DA FÁBRICA DE LOUÇA DE SACAVÉM


A Fábrica de Louça de Sacavém continua a ser um mistério devido ao incontável número de peças que fabricou, continuando-se a descobrir peças ainda não inventariadas ou conhecidas.


O prato em apresentação

Tudo isto a propósito de um pequeno prato que encontramos recentemente numa banca, que um adolescente estava a vender.

Prato de reduzidas dimensões, 21,0 cm de diâmetro, de covo acentuado, com 3,5 cm com curiosa e interessante decoração, aplicada a aerógrafo sobre stencil (chapa recortada), a duas cores, verde seco e rosa pálido, com motivos florais e abstractos na aba do prato.

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A intrigante decoração do prato

Peça de formato liso, cor monocromática, creme, sobre a qual foi aplicada a decoração na aba, já referida.

Nada nos indiciava que fosse um prato da FLS, antes pelo contrário, inclinávamos-mos mais para uma peça de fabrico de uma das Fábricas de Aveiro e como sendo mais uma “cópia ao gosto do artista” de outra de outra Fábrica.

Mas eis senão o nosso espanto quando verificamos o tardoz do pequeno prato e nos deparamos com os três anéis do frete, com organização habitualmente atribuível à FLS – Fábrica de Louça de Sacavém.


O tardoz do prato e a inequívoca fábrica e período de fabrico

Mas não havia dúvidas, tinha gravado na pasta a marca COROA, sob a mesma a palavra “SACAVÉM” e o número “7” – desvenda-se o fabrico, cria-se o mistério sobre a peça!


A irrefutável marca e o mistério do símbolo numérico "7"

Esta marca (COROA SACAVEM), como sabemos corresponde ao período de fabrico entre 1886 e 1902). As marcas da trempe quando o prato foi vidrar são perfeitamente visíveis, o que também ajuda a comprovar que o mesmo foi efectuado à muito.


As marcas da trempe no acto da cozedura do vidrado

Este tipo de decoração foi característica dos anos 20, 30 e 40 do século passado, pelo que este prato representa, certamente os primórdios de tal processo: a técnica da aerografia aplicada sobre stencil (chapa recortada).

Em suma, provavelmente, uma das primeiras peças da Fábrica de Louça de Sacavém a ser aerógrafada, com o recurso a uma chapa recortada e com uma decoração floral. Uma produção mais fácil, a custo mais baixo e com decorações simples e apelativas, com base nas novas tendências à época.


A curiosa decoração aerógrafada com stencil

Que poderá ser do final do século XIX ou início do século XX e por conseguinte já com mais de 110 anos!


Não nos cansamos de exibir a estranha decoração da peça em função da época do seu fabrico

Um prato com uma decoração “muito à frente” em relação à época em que foi produzido!


Seria um prato existente, que décadas depois, foi aerógrafado sobre chapa recortada?

Será mesmo assim? E o n.º 7, o que significará?

Mais um mistério do fabrico da Fábrica de Louça de Sacavém.


FONTES:

1) -  “150 Anos – 150 Peças – Fábrica de Loiça de Sacavém” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Março de 2006;

2) – “Fábrica de Louça de Sacavém – Contribuição para o estudo da indústria cerâmica em Portugal 1856-1974” de Ana Paula Assunção, Colecção História da Arte – Edições INAPA – 1997;

3) – “Porta aberta às memórias” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2008;

4) - “Porta aberta às memórias” – 2ª edição, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2009;

5) – “Primeiras peças da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém: O Papel do Coleccionador”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Eugénia Correia, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2003;

6) – “História da Fábrica de Loiça de Sacavém”, de Ana Paula Assunção e Jorge Vasconcelos Aniceto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Julho de 2000;

7) – “Roteiro das Reservas”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Joana Pinto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2000 (?);




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

PRATO DE COZINHA DA FÁBRICA DE LOUÇA DE SACAVÉM (?)


Prato de Cozinha monocromático, a negro, fabrico de FLS (?)

Com esta postagem apresentamos mais um soberbo prato de cozinha com cerca 31,5 cm de diâmetro e uma altura de 4,5 cm, exibindo um decoração constituía por três arranjos florais, monocromáticos, diferentes, a negro, na aba em que o maior se prolonga até ao covo.




Pormenores dos três arranjos florais monocromáticos estampadas na aba do prato

Tratam-se de arranjos de rosas, estampados a preto, sob o vidrado.

Apesar deste exemplar não possuir qualquer marca ou carimbo, consideremos que se trata do formato LISO da Fábrica de Louça de Sacavém e a decoração ao motivo FLORES (?) ou ROSAS (?)


O tardoz do Prato de Cozinha

Por analogia com o motivo FRUCTA, devidamente identificado na fonte 5), este tipo de pratos e decoração começou a ser aplicada nas últimas décadas do século XIX.


Prato de Cozinha, Formato Liso, motivo FETOS, com carimbo estampado ANCORA (1870-1886)

Tratava-se de uma faiança pesada, com algumas imperfeições e com vidrado de aspecto leitoso, que em parte de assemelhava à faiança produzida pela Fábrica de Louça de Alcântara. No entanto, o tardoz do prato com os seus três anéis concêntricos, correspondentes aos respectivos fretes mais uma vez indiciam ser fabrico da FLS.


Pormenor do tardoz do prato de cozinha - 3 anéis - frete característico das peças da FLS

De igual período, pratos com apresentação semelhante, mas como motivo FETOS, já foram identificados, possuindo carimbo estampado com Âncora (de 1870 a 1886) e marca gravada na pasta COROA.


Mais uma vez, o nosso prato, para deleite da nossa vista!


FONTES:

1) -  “150 Anos – 150 Peças – Fábrica de Loiça de Sacavém” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Março de 2006;

2) – “Fábrica de Louça de Sacavém – Contribuição para o estudo da indústria cerâmica em Portugal 1856-1974” de Ana Paula Assunção, Colecção História da Arte – Edições INAPA – 1997;

3) – “Porta aberta às memórias” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2008;

4) - “Porta aberta às memórias” – 2ª edição, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2009;

5) – “Primeiras peças da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém: O Papel do Coleccionador”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Eugénia Correia, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2003;

6) – “História da Fábrica de Loiça de Sacavém”, de Ana Paula Assunção e Jorge Vasconcelos Aniceto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Julho de 2000;

7) – “Roteiro das Reservas”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Joana Pinto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2000 (?);


PRATO DE COZINHA DA FLS, AEROGRAFADO COM ESTAMPA INGLESA


Agora que estamos numa de apresentação de peças de dimensões generosas, apresentamos, um Prato de Cozinha, de fabrico da Fábrica de Louça de Sacavém, com aba aerógrafada na cor azul, degradé do bordo para o covo e com uma interessante estampa policromada, no covo, que presumimos ser de origem inglesa.


Prato de Cozinha com cena caseira rural, ao estilo inglês

O motivo central do covo é um estampado, com decoração policromática, com cena caseira, rural, de toma de refeição, ao gosto inglês.


Pormenor da Estampa - cena caseira ao estilo inglês

Peça com presença, lisa, com 31,5 cm de diâmetro de aba e uma altura de 5,5 cm.

Fabrico do período Gilman & C.ta., corresponde ao espaço temporal de 1903-1972, com carimbo verde correspondente e MADE IN PORTUGAL, provavelmente da década de 30 ou 40 do século XX.


O tardoz do prato de cozinha e o carimbo da época

De realçar que em função da configuração da fivela, do número de furos do cinto, do seu remate ou ponta e da eventual complementaridade com legenda se conseguem determinar, com aproximação, sub-períodos do citado espaço temporal atrás referido.


Pormenor do Carimbo G&Cta.

Na presente peça, em função da fivela arredondada, dos furos do cinto, do seu sombreado à direita da fivela, da dobra da ponta do cinto, conjugadas com a legenda inferior ao carimbo MADE IN PORTUGAL, (carimbo com a variante G&Cta.4ª corresponde seguramente a uma peça com fabrico após 1934.


Identificação da variante do carimbo G&Cta.4ª

Confrontando o mesmo, com a Tabela das Peças da FLS, de 1932, este prato correspondia ao 3º Tamanho (32 cm) e tinha o preço, à época, de 3$10 (actualmente 15 cêntimos de euro).


O esplendor do prato de cozinha que apresentamos

Aqui fica a apresentação de mais uma interessante peça – Prato de Cozinha – da Fábrica de Louça de Sacavém.

FONTES:

1) -  “150 Anos – 150 Peças – Fábrica de Loiça de Sacavém” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Março de 2006;

2) – “Fábrica de Louça de Sacavém – Contribuição para o estudo da indústria cerâmica em Portugal 1856-1974” de Ana Paula Assunção, Colecção História da Arte – Edições INAPA – 1997;

3) – “Porta aberta às memórias” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2008;

4) - “Porta aberta às memórias” – 2ª edição, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2009;

5) – “Primeiras peças da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém: O Papel do Coleccionador”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Eugénia Correia, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2003;

6) – “História da Fábrica de Loiça de Sacavém”, de Ana Paula Assunção e Jorge Vasconcelos Aniceto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Julho de 2000;

7) – “Roteiro das Reservas”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Joana Pinto, Museu de Cerâmica



terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Prato de Sacavém, motivo Excelsior (Rico)


O motivo Excelsior aplicado nas peças de faiança da Fabrica de Louça de Sacavém, quer monocromático ou policromático constitui uma interessante decoração, que foi mantida ao longo de vários períodos de fabricação.


(Prato FLS - Motivo EXCELSIOR "Rico")

Produzido desde o período da Real Fábrica de Sacavém (1885 - 1894), ao período e Gilman e Cta. (1902 - 1970), pese embora com maior produção no período do que no segundo.


(Prato FLS - Período Real Fábrica - fonte 8)


(Azeitoneira FLS - Período Real Fábrica - fonte 8)

As tonalidades das cores variaram contudo ao longo desses períodos, umas mais esbatidas outras mais fortes.


(Pormenor da decoração e policromia do prato em apresentação)

Tal como no motivo Beira, onde há o “Beira Rico”, com a aplicação de filetagem dourada, também nos informaram que no motivo Excelsior também havia o “Excelsior Rico”, com a aplicação de filetagem dourada.


(Pormenor da  policromia do prato em apresentação)

Nunca tínhamos encontrado nenhuma peça até que agora surgiu um prato raso, rachado e com “cabelos”, mas com tal variante, pelo que não deixamos de colocar uma postagem sobre o mesmo, dando a conhecer tal variante do motivo Excelsior.


(Carimbo da peça em apresentação)

Os pratos do período da Real Fábrica possuíam geralmente o rebordo da aba moldado, enquanto do período Gilman era de rebordo liso.


(Prato FLS - Motivo EXCELSIOR "Rico" - a força da policromia e o esplendor da filetagem dourada)

O prato que apresentamos, do período Gilman, é policromático, de tons fortes, com filete dourado na bordadura da aba e com imensos apontamentos dourados na decoração da aba, tornando assim no motivo Excelsior “Rico”.

Quer seja “Rico” ou não, aqui fica a presentação de uma peça com uma interessantíssima decoração, rica em cor e em dourados e muito pouco frequente.


FONTES:

1) -   “150 Anos – 150 Peças – Fábrica de Loiça de Sacavém” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Março de 2006;

2) – “Fábrica de Louça de Sacavém – Contribuição para o estudo da indústria cerâmica em Portugal 1856-1974” de Ana Paula Assunção, Colecção História da Arte – Edições INAPA – 1997;

3) – “Porta aberta às memórias” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2008;

4) - “Porta aberta às memórias” – 2ª edição, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2009;

5) – “Primeiras peças da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém: O Papel do Coleccionador”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Eugénia Correia, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2003;

6) – “História da Fábrica de Loiça de Sacavém”, de Ana Paula Assunção e Jorge Vasconcelos Aniceto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Julho de 2000;

7) – “Roteiro das Reservas”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Joana Pinto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2000 (?);




domingo, 3 de janeiro de 2016

Prato da Fabrica de Louça de Sacavém, formato ESPIGA, Motivo 1259 (Caça ao Hipopótamo) na cor amarelo-acastanhado


Um dos fabricos mais interessantes da Fábrica de Louça de Sacavém é o formato ESPIGA, quer devido à sua execução relevada na aba, com espigas, palha e a gomagem da mesma até ao covo, quer devido aos vários motivos de decoração, bastantes; quer devido às técnicas de decoração usadas, estampagem no covo e aerografia na bordadura da aba, estampilhagem (alguns); quer mesmo devido às razões subjacentes de tais motivos.


(Prato FLS, formato ESPIGA, motivo 1259)

O mote para esta postagem, e em boa hora conseguida, foi a obtenção de um dos motivos de decoração, que me faltava, o motivo 1259, mais propriamente com um mote africano – a caça ao hipopótamo, na cor amarelo-torrado.


(Motivo 1259 - Pormenor)

Especula-se que este motivo com o conjunto de decorações efectuadas corresponde a “uma encomenda” à época da realização da Exposição Colonial Portuguesa, ocorrida no Porto, em 1934, onde a F.L.S. esteve presente, com um pavilhão de exposição, ou mesmo aquando da Exposição do Mundo Português, ocorrida em Lisboa, em 1940.


(Formato ESPIGA - Pormenor da aba)

A cuidada decoração do prato desenvolve-se tal como em todos com o Motivo ESPIGA, no covo do mesmo: este apresenta uma cena africana, em que um nativo, dentro de uma piroga, pelo rio, e de carabina em punho, efectua a caça ao hipopótamo; vendo-se dois, um na água e outro à margem do leito do rio, à frente de exuberante floresta tropical.


Decorações Aplicadas sobre o formato Espiga (Motivos):

Parece-nos interessante inventariar as várias decorações (motivos) aplicadas sobre o formato ESPIGA, bem como as variantes, algumas bastante simples.
Vamos tentar tal tarefa, com a indicação numérica do motivo, a sua identificação e a sua imagem:

Decoração 1200 – Sem decoração (prato base):


Motivo 1200ª – Somente aerógrafado na aba:


Motivo 1202 – decoração aerógrafado na aba:


Motivo 1203 – Espiga:


Motivo 1204 – Patinhos:


Motivo 1205 – Barco Moliceiro (?):


Motivo 1216 - Arranjo Floral: Espigas, Papoilas e Borboleta:



Motivo 1217 – Ceifeiras Alentejanas:


Motivo 1226 – Arranjo floral:


Motivo 1227 – Caça à Perdiz (?):


Motivo 1228 – Pesca Milagrosa nas Costas Lindas de Portugal:


Motivo 1250 – Papagaio e Macaco:


Motivo 1253 – Cena africana (2 nativas e bacia de mandioca):


Motivo 1259 – Caça ao Hipopótamo:


Motivo 1259a – Cena de Caça com lanças:


Motivo 1260 – Caça ao Hipopótamo:


Motivo 1270 – Aldeia africana:


Motivo 1282 – Arranjo floral:



Outras decorações identificadas, mas sem se conhecer o número do motivo:

Motivo 1295 (?) – Cena Africana – girafa:


Motivo 1296 (?) – Cena Africana – nativos de piroga:


Motivo 1297 (?) – Arranjo floral – cesto com espigas e papoilas (?)


Motivo 1298 (?) – Arranjo floral estampado (?)



Motivo 1216 – Arranjo floral (Espigas, Papoilas e Borboleta):



Período de Fabrico:

Várias das decorações deste motivo vieram referidas nos catálogos da Fábrica, desde 1932 a 1950.


(Motivo 1259 - tardoz do prato)

Contudo, presume-se que estes pratos, com este motivo tenham sido fabricados desde o início da década de 30 até provavelmente aos finais da década de 50 ou início da década de 60 do século passado, sendo a decoração 1200 de uso muito frequente e intenso em muitas casas do País.


(Carimbo formato 1259)

Por conseguinte, sempre no período de fabrico de Gilman & Cta., correspondente ao período temporal de 1902-1970, conforme atestam os carimbos apostos nos tardozes dos pratos.


Outros Fabricos, outras fábricas:

Encontram-se alguns pratos com o mesmo motivo, com decorações diferentes, sem marcas nem carimbos, não atribuíveis a F.L.S., presumindo-se que sejam:

- Fábrica Soares dos Reis-Porto (?) – Cena Campestre com moinho de vento;


- Fábrica Soares dos Reis-Porto (?) – Barco Rabelo;


- Fábrica Soares dos Reis-Porto (?); Fábrica Lusitânia de Coimbra (?); Estatuária de Coimbra – Templo de Diana (Évora) – decoração estampilhada;


- Fábrica de São Roque – Aveiro – Campino – decoração estampilhada;



Em jeito de remate final:

Pensamos que seria muito útil, para todos nós, que nos interessamos por Faianças e em especial pelas fabricadas pela FLS – Fábrica de Louça de Sacavém, que conseguíssemos completar esta simples e despretensiosa catalogação de decorações (motivos) aplicadas neste formato ESPIGA.

Em especial, para quem tem peças com as decorações (motivos) aqui referidas e que não foram identificadas pelo número da decoração que nos pudessem indicar a mesma, ou no caso de haver mais decorações que as aqui apresentadas, que nos ajudassem a aumentar esta apresentação, pois muito útil será para todos nós e para o público em geral.
 

(FLS, formato ESPIGA, motivo 1259)


FONTES:

1) -  “150 Anos – 150 Peças – Fábrica de Loiça de Sacavém” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Março de 2006;

2) – “Fábrica de Louça de Sacavém – Contribuição para o estudo da indústria cerâmica em Portugal 1856-1974” de Ana Paula Assunção, Colecção História da Arte – Edições INAPA – 1997;

3) – “Porta aberta às memórias” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2008;

4) - “Porta aberta às memórias” – 2ª edição, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2009;

5) – “Primeiras peças da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém: O Papel do Coleccionador”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Eugénia Correia, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2003;

6) – “História da Fábrica de Loiça de Sacavém”, de Ana Paula Assunção e Jorge Vasconcelos Aniceto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Julho de 2000;

7) – “Roteiro das Reservas”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Joana Pinto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2000 (?);